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sábado, julho 02, 2011

Recomeçar


A vida tem situações muito difíceis de entender. Conheci um casal que a mulher sempre se apresentou muito frágil, doente e debilitada. O marido tinha a sobrecarga de cuidar dela e de si próprio sempre. Um homem forte, cheio de vida muito saudável, mais como a vida nunca é como imaginamos ou sonhamos em um certo dia o homem ficou doente e menos de 1 mês estávamos no velório dele. Uma tristeza sem fim, uma perda inrreparável, mais o pior era não saber como aquela frágil mulher conseguiria viver sem seu amado e prestativo marido.
Os dias se passaram e fiquei durante um tempo sem ver a mulher, num belo dia estava eu a caminhar em direção ao Shopping, quando derrepente a vejo sentada numa lanchonete conversando animadamente com uma amiga. Confesso que minha primeira reação não foi a mais sensata, fui preconceituosa e já imaginei um monte de besteiras maldosas da vida dela. Depois refleti melhor e cheguei a conclusão. Por alguma razão o marido dela a deixava doente, a certeza de que poderia contar sempre com ele a fazia uma pessoa totalmente dependente e qualquer gripe se transformava em uma séria pneumonia. Agora sem aquele que a carregava, literalmente, durante a vida, só restava à ela aprender a viver.
Hoje ela ainda está só, sente muita falta dele, mais não é a fragilidade em pessoa. Vive um dia de cada vez e encara com força cada dificuldade. Aprendeu a ser como nasceu; sozinha. Desejo toda a felicidade para esta amiga e que me perdoe meus pensamentos prenconceituosos, estou tentando me corrigir e sei que um dia chego lá. Bjsss, comentem e ate amanhã.

3 comentários:

PAULO TAMBURRO. disse...

OLÁ MARCIA,

sou seu mais novo seguidor.

A história que você contou, lembrou-me dos pássaros que nascem em cativeiro.

Se você soltá-los, certamente não terão habilidade para competir com os outros por alimento e a sobervivência, pois sempre a tiveram e de maneira farta em sua gaiola.


Em liberdade, fatalmente irão morrer.

Porém, a primeira reação instintiva de um pássaro criado em cativeiro , quando ele liberta-se é voar intensamente sem rumo e sem parar.

É como se estivesse querendo conhecer tudo num voo só.

Isso irá cansá-lo, ficará extenuado e presa ainda mais fácil para os demais predores da natureza.

Espero sinceramente, que esta mulher hoje sorrindo e transbordando alegria, não esteja querendo ser tudo aquilo que não pode durante tantos anos, num curtissimo periodo de tempo.

E torcer para que ela também não fique extenuada e se transforme em presa fácil dos humanos predadores.

O tempo dirá.

Espero poder contar com seu perfil no meu quadro de seguidores, creia ficaria muito honrado.

Um abração carioca.

marcelo disse...

ola. engraçado, mas tenho pensado bastante nessa coisa de pensamentos preconceituosos ultimamente.Comecei uma amizade legal com uma pessoa, que durante muito tempo nutri preconceito por conta da opinião de outras pessoas e percebi que como gastava uma energia tremenda julgando antes de conhecer.Estou me disciplinando aos poucos, é dificil, mas é possivel.abraços e boa semana.

Debby disse...

Olá Marcia

Interessante a história mas lendo o que a frase inicial do seu blog eu entendi o que se passou com esta mulher.

Parabéns pelo texto
Debby :)